Skip to content
quinta-feira 12 junho 2025
Trending
janeiro 24, 2025Prazo final para regularização no Simples Nacional se encerra em 31 de janeiro dezembro 6, 2024Corretor de grãos e a esposa aplicavam golpes milionários para ostentar e manter vida de luxo novembro 9, 2024Mudanças Climáticas: Um Desafio Global com Repercussões Locais dezembro 19, 2024Quadrilha usava jatinho para transportar dinheiro de emendas parlamentares dezembro 27, 2024Dólar fecha com leve alta após dados econômicos brasileiros setembro 16, 2024Empresário Patrick Burnett é Preso pela PF Acusado de Usar Fintech para Lavagem de Dinheiro em Esquema Bilionário junho 26, 2024Conflitos e Acusações Agitam o PRTB em São Paulo outubro 30, 2024Pauta para o prefeito eleito? Entenda qual é o desafio tributário que Ricardo Nunes precisaria considerar em seu novo mandato fevereiro 21, 2025Fusion Records lota a Vila JK com festa de lançamento e faz história novembro 13, 2024Ação Criminosa: Médica Planeja Emboscada para Matar Marido Advogado
Sorocaba Atual
Sorocaba Atual
Sorocaba Atual
Sorocaba Atual
  • Home
  • Brasil
  • Entretenimento
  • Justiça
  • Notícias
  • Novidades
  • Home
  • News
  • Categories
  • Features
  • Shop
  • Live
Sorocaba Atual
Sorocaba Atual
Justiça
Justiça

Gaeco expõe a força do “Narcopix” em meio à polêmica sobre fiscalização do sistema

Sorocaba AtualSorocaba Atualjaneiro 30, 2025 1054 Minutes read0

Quadrilha de tráfico de drogas em Mato Grosso do Sul utilizava o Pix para movimentar dinheiro ilícito, enquanto o governo federal recua de medida que ampliaria a fiscalização do sistema de pagamentos.

A recente polêmica sobre o monitoramento de transações via Pix pela Receita Federal ganhou novos contornos com a revelação de que organizações criminosas utilizam o sistema para movimentar grandes quantias de dinheiro. A Operação Snow 2, conduzida pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), desmantelou uma quadrilha de tráfico de cocaína que operava em Ponta Porã e Campo Grande (MS) e utilizava o Pix como principal meio de pagamento e distribuição de lucros.

O grupo criminoso enviava drogas para São Paulo e outros estados, enquanto seus financiadores realizavam transações milionárias diretamente pelo sistema de pagamentos instantâneos.

Movimentações financeiras via Pix expostas pelo Gaeco

A investigação revelou um esquema sofisticado de financiamento do tráfico por meio de transações bancárias digitais. Segundo a denúncia, os valores transferidos variavam entre R$ 10 mil e R$ 100 mil, incluindo um repasse de R$ 119 mil feito por Joesley da Rosa, líder da organização, a Diego Fernandes da Silva, um dos operadores do esquema.

O dinheiro foi utilizado para liberar um caminhão que serviu como garantia em uma das operações da quadrilha.

O maior Pix identificado foi uma transferência de R$ 100 mil feita por Emerson Corrêa Monteiro, morador de um condomínio de luxo em Campo Grande, para Jéssika Farias da Silva, que, segundo o Gaeco, usava a conta para financiar novas operações da quadrilha.

Outro indício da lucratividade do esquema foi um “empréstimo” de R$ 50 mil feito por Emerson à quadrilha. Seis meses depois, ele recebeu um retorno de R$ 75 mil, uma valorização de 50%, comprovando o alto lucro da organização criminosa.

“Esse tipo de rendimento só pode ser obtido com participação em atividade ilícita, no caso, o tráfico de drogas”, afirmaram os promotores na denúncia.

Advogados e mulheres gerenciavam a parte financeira do esquema

A investigação do Gaeco também revelou que advogados atuavam diretamente no esquema, prestando consultoria jurídica e facilitando a liberação de veículos apreendidos. Antônio César Jesuíno recebeu transferências bancárias suspeitas, enquanto Vlandon Xavier Avelino, embora não tenha sido identificado como beneficiário de transações via Pix, possuía registros de pagamento e fotos ao lado de grandes quantias de dinheiro vivo.

Na estrutura financeira da organização, as mulheres desempenhavam um papel fundamental. Jéssika Farias da Silva, mulher de Rodney Gonçalves Medina, e Mikeli Miranda de Souza, mulher de Joesley da Rosa, movimentavam dinheiro do tráfico em contas pessoais. Mikeli, inclusive, utilizava celulares exclusivos para abrir novas contas bancárias e garantir a segurança das transações.

Logística do tráfico e uso de transportadoras

A quadrilha utilizava caminhões frigoríficos equipados com compartimentos ocultos para transportar drogas junto com cargas de produtos perecíveis, dificultando a ação da polícia.

Além disso, a organização explorava a estrutura da Transportadora Print Ltda, terceirizada dos Correios, para envio de entorpecentes. O coordenador de logística da empresa, Rodrigo de Carvalho Ribas, era responsável por organizar o transporte das drogas, mascarando as atividades ilícitas com o uso da transportadora.

A quadrilha também corrompia policiais civis, que forneciam informações sigilosas e até utilizavam viaturas oficiais para facilitar a movimentação da droga. Entre os agentes envolvidos estava Gustavo Cristado de Arantes, escrivão da Delegacia de Ribas do Rio Pardo, alvo da Operação Snow 2.

Recuo do governo sobre fiscalização do Pix

A revelação do uso do Pix por organizações criminosas ocorre em meio a uma forte polêmica nacional sobre a tentativa do governo de ampliar a fiscalização sobre transações acima de R$ 5 mil mensais.

O objetivo da medida era reforçar o combate à sonegação fiscal e à lavagem de dinheiro, mas a proposta gerou críticas por supostamente violar a privacidade dos cidadãos e abrir espaço para um possível aumento na tributação de operações financeiras.

Diante da repercussão negativa, o governo revogou a portaria, alegando que houve uma distorção das informações e que a proposta não visava taxar o Pix. No entanto, o caso evidenciou um dilema entre segurança e privacidade no combate ao crime financeiro.

O Pix, por sua rapidez e facilidade, tornou-se um instrumento útil para criminosos ocultarem a origem ilícita de recursos.

Agora, o desafio do governo será encontrar um equilíbrio entre fiscalização eficiente e preservação dos direitos dos cidadãos, sem comprometer o funcionamento da economia e a confiança no sistema de pagamentos instantâneos.

Tags
Antônio César JesuínoDiego Fernandes da SilvaEmerson Corrêa MonteiroGustavo Cristado de ArantesJéssika Farias da SilvaJoesley da RosaMikeli Miranda de SouzaOperação Snow 2Rodney Gonçalves MedinaRodrigo de Carvalho Ribas
FacebookTwitterWhatsAppLinkedInEmailLink

Sorocaba Atual

Previous post Justiça descobre idoso que desconhecia ação contra banco em investigação sobre advocacia predatória
next post Servidora do Tribunal de Justiça de SP é condenada a 16 anos de prisão por desvio de R$ 2,4 milhões
Related posts
  • Related posts
  • More from author
Justiça

GRUPO CRIMINOSO❗ MP identifica deputado Binho Galinha à frente de milícia e suspeita de ocultação de bens

março 1, 20250
Justiça

STJ Mantém Prisão de Empresário Acusado de Lavagem de Dinheiro para Facção Criminosa em MT

fevereiro 25, 20250
Justiça

Empresário é Preso em Imperatriz por Crimes Contra a Ordem Tributária e Uso de Identidade Falsa

fevereiro 25, 20250
Load more
Read also
Geral

Polícia Civil investiga morte de empresário em buraco sinalizado no Autódromo de Interlagos

junho 6, 20250
Cotidiano

COOP inaugura nova unidade de Drogaria em Sorocaba

junho 2, 20250
Geral

Mais renda e emprego para Sorocaba: Hidrolabor inaugura nova sede na região

maio 23, 20250
Saúde

Programa de saúde da COOP realiza atendimento gratuito à população de Tatuí

maio 9, 20250
Eventos

Ativando o Chamado: Encontro em Alphaville capacita pessoas a viverem seus propósitos

maio 5, 20250
Trabalho

Do Caos à Estratégia: Liderança Corporativa no Mundo VUCA com Agilidade, Estratégia e Aprendizado Contínuo

abril 28, 20250
Load more

Siga-nos

InstagramFollow us
Novidades
1

Médica do Paraná se torna ré por dar falsos diagnósticos de câncer de pele e recomendar cirurgias desnecessárias

fevereiro 7, 2025
2

Um idoso foi abandonado na estrada e percorreu 8 km a pé antes de ser resgatado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF).

maio 28, 2024
3

Carolina Ragazzi expõe bastidores de assédio no alto escalão do setor financeiro

abril 14, 2025
4

Foragido por estelionato é preso em avião e desembarca em Porto Alegre

janeiro 21, 2016
5

Prejuízo milionário: XP é processada por investidores por perdas em aplicações financeiras

fevereiro 8, 2024

Sorocaba © 2025.